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PM usa bombas de gás para dispersar usuários da Cracolândia

A PM disse que agiu atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros, que solicitou apoio após uma confusão com usuários de drogas na região

Cracolândia: a ação provocou correria e algumas pessoas regiram lançando pedras contra os policiais e fazendo barricadas com fogo (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)

Cracolândia: a ação provocou correria e algumas pessoas regiram lançando pedras contra os policiais e fazendo barricadas com fogo (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 15h12.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2017 às 15h36.

A Polícia Militar (PM) de São Paulo usou bombas de gás para dispersar usuários de drogas na região da Cracolândia, na Luz, centro da capital paulista, no começo da tarde de hoje (23).

A ação provocou correria e algumas pessoas regiram lançando pedras contra os policiais e fazendo barricadas com fogo.

A PM disse que agiu atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros, que solicitou apoio após uma confusão com usuários de drogas na região.

Outras ações

Na noite de 7 de janeiro, a Polícia Militar fez uma ação semelhante na área, conhecida pela concentração de usuários de drogas. Diversas pessoas ficaram feridas pelas balas de borracha e estilhaços de bombas jogadas na ocasião.

Um policial precisou de atendimento médico após ser atingido no rosto por um coquetel molotov. A operação acabou com oito presos.

A PM deu versões diferentes sobre os motivos da ação. Primeiro, divulgou nota atribuindo a confusão ao ataque a uma base comunitária na Praça Princesa Isabel, fora da área onde foi realizada a operação.

No dia seguinte, a corporação disse que interveio em uma briga entre frequentadores da região e pessoas que participavam de um culto religioso.

As duas versões foram contestadas pelos ativistas do coletivo A Craco Resiste, que atua contra violência policial na região.

Plano

A prefeitura de São Paulo deve anunciar em março um novo plano para a Cracolândia, chamado Redenção. A iniciativa deverá substituir o programa de redução de danos De Braços Abertos, que integra os usuários a frentes de trabalho e oferece alojamento em hotéis.

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