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PM nega uso de gás lacrimogênio contra manifestantes no Rio

Corporação confirma apenas uso de bombas de efeito moral e spray de pimenta contra manifestantes que protestaram em Copacabana na última madrugada


	Policiais militares em favela no Rio: ontem, Batalhão de Choque foi acionado para conter protesto em frente ao Copacabana Palace
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Policiais militares em favela no Rio: ontem, Batalhão de Choque foi acionado para conter protesto em frente ao Copacabana Palace (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2013 às 15h30.

Rio - A Polícia Militar do Rio de Janeiro negou que o Batalhão de Choque tenha usado bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes nesta madrugada. Segundo nota da Polícia Militar, alguns manifestantes atiraram pedras contra o hotel Copacabana Palace após um jovem ter sido atingido por um cinzeiro, e a PM atirou bombas de efeito moral e spray de pimenta contra os manifestantes.

Um jovem ficou ferido na madrugada deste domingo (14), durante o protesto realizado em frente ao Hotel Copacabana Palace, onde ocorria a festa de casamento de Francisco Feitosa Filho e Beatriz Barata - neta do empresário Jacob Barata, conhecido na cidade como o 'rei do ônibus'. Ruan Martins, de 24 anos, foi atingindo na testa por um cinzeiro de vidro, que teria sido arremessado por um dos convidados da festa que ocorria no terraço do 2º andar do hotel. Ele foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde levou pontos no local do ferimento.

Cerca de 200 pessoas participavam do protesto no momento. Mais cedo, um outro convidado já havia se indisposto com manifestantes, dando tapas no rosto de um deles. Manifestantes também disseram ter visto um convidado lançando notas de R$ 20 do terraço. O protesto seguia pacífico, embora houvesse insultos e provocações entre manifestantes e convidados, quando o Batalhão de Choque foi acionado.

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