Brasil

PM não fará dispersão geral, diz Fernando Grella Vieira

O secretário de Segurança Pública de SP, Fernando Grella Vieira, disse que a PM não fará uma dispersão geral caso haja algum tipo de confronto na passeata em SP

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 18h19.

São Paulo - O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, disse que a Polícia Militar não fará uma dispersão geral de manifestantes caso haja algum tipo de confronto ou flagrante de crime ao longo da passeata do Movimento Passe Livre (MPL) marcada para a tarde desta segunda-feira, 17.

"Foi acertado (com o comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira) que as ações de pessoas violentas e criminosas serão objetos de uma ação pontual da polícia e não de dispersão da manifestação".

Mesmo assim, em coletiva na manhã desta segunda, Grella não descartou, em tese, o uso de bombas de efeito moral ou gás lacrimogêneo, se a polícia entender necessário para segurança do evento. "Nós acreditamos que não vai haver necessidade de emprego disso (gás)".

Segundo o secretário, não haverá balas de borracha e a tropa de choque não estará presente, embora "à disposição, como sempre esteve". "Para o ato, nós acreditamos que não haverá necessidade de emprego de tropa de choque".

"As nossas diretrizes são que de que a polícia faça o papel de acompanhamento, liberação do trânsito, para não prejudicar a população e garantir que os manifestantes possam realizar de maneira ordeira o ato. Essa é a diretriz nossa, que não haja emprego de bala de borracha e nem da tropa de choque", disse o secretário.

"A Polícia Militar vai usar uma estratégia de procurar atuar pontualmente nos atos que configurarem crime. Mas isso será na medida em que o próprio movimento aceitar o acompanhamento de oficiais."

Pelo acordo feito com a Secretaria de Segurança nesta manhã de segunda com integrantes do movimento e Ministério Público, os ativistas vão informar à PM qual será o caminho da passeata depois de deliberarem internamente no Largo da Batata, às 17h. Segundo o compromisso, oficiais vão acompanhar as lideranças do MPL para evitar distúrbios e ações de vândalos.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilProtestosTransporte públicoPolícia Militar

Mais de Brasil

CPI do INSS ouve presidente da Conafer e empresário ligado a suspeitas de fraudes

Bebidas alcoólicas em estádios de SP? Alesp discute liberação em audiência pública

Tarcísio visita Bolsonaro em meio a especulações sobre candidatura em 2026

Intoxicação por metanol: número de mortes sobe para dois em SP; entenda os riscos da substância