Cerca de 500 pessoas se reuniram no Masp contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de proibir a realização da Marcha da Maconha. Manifestação gerou conflito entre grupos contrários e a PM (Sebas G/Flickr)
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2011 às 10h55.
São Paulo - A Polícia Militar (PM) instaurou sindicância para apurar todo e qualquer abuso que pode ter ocorrido durante uma manifestação a favor da liberdade de expressão na Avenida Paulista, no último sábado.
Aproximadamente 500 pessoas se reuniram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, às 14 horas, contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que proibiu a realização da Marcha da Maconha, marcada para ocorrer no sábado. A decisão da 2.ª Câmara de Direito Criminal foi motivada por uma ação do Ministério Público Estadual (MP-SP), que enxerga no movimento o crime de indução ou instigação ao uso de drogas. O protesto interditou as faixas da via, no sentido Rua da Consolação.
Durante o ato, um grupo de cerca de 20 pessoas, contrárias à legalização da maconha, chegou ao local. Houve um princípio de tumultuo. Para dispersar os manifestantes, a PM usou bombas de gás lacrimogêneo. Os artefatos foram lançados. Por volta das 15h30, o protesto terminou.
Um policial ficou ferido, sem gravidade, e três manifestantes foram conduzidos ao 78.º Distrito Policial (DP) e posteriormente liberados.