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PM estima entre 45 mil e 50 mil manifestantes em Brasília

Ato foi organizado por seis grupos e envolveu o trabalho de 2 mil policiais militares


	Manifestantes se reúnem em frente ao Congresso Nacional, em Brasília: Ato envolveu o trabalho de 2 mil policiais militares
 (REUTERS/Joedson Alves)

Manifestantes se reúnem em frente ao Congresso Nacional, em Brasília: Ato envolveu o trabalho de 2 mil policiais militares (REUTERS/Joedson Alves)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2015 às 18h40.

Brasília - A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) calcula as manifestações em Brasília chegou a reunir um público de 45 mil a 50 mil pessoas.

A operação envolveu também o trabalho de 2 mil policiais militares. "Não houve nenhum incidente grave, nada que se possa descaracterizar essa manifestação pacífica e legítima", afirmou o sargento Daniel Quezado.

Um dos organizadores do Movimento Vem pra Rua, o professor de Ética Jailton Almeida, calcula que a manifestação chegou a reunir 80 mil pessoas na frente do Congresso Nacional.

"É sem dúvida a maior manifestação desde junho de 2013, quando a população saiu para protestar antes da Copa das Confederações", afirmou o professor.

Segundo o professor, a população de Brasília e das cidades-satélite saiu de casa neste domingo para protestar contra a gestão ineficiente do governo.

Na avaliação dele, o governo do PT coleciona "os maiores escândalos de corrupção da história do Brasil", em referência ao mensalão e às investigações da Operação Lava Jato.

Almeida afirmou que o movimento Vem pra Rua defende o impeachment como "um meio legal e constitucional".

"Mas são necessários fatores políticos sociais e jurídicos para pedir o impeachment e essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, quando tiver acesso às conclusões da Operação Lava Jato", disse.

O professor explicou que a manifestação em Brasília foi organizada por seis grupos diferentes: Vem pra Rua, Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC), Movimento Brasil Livre, Movimento Limpa Brasil, Foro de Brasília e Diferença Brasil.

Segundo Almeida, os custos com os caminhões de som, água e toda a estrutura do evento foram divididos entre os membros desses grupos, que fizeram vaquinhas e contaram com o apoio de "setores organizados da sociedade civil", que confeccionaram camisetas e faixas.

O professor ressaltou também que, diferentemente das manifestações de junho de 2013, o clima entre os manifestantes e os policiais militares foi de "reciprocidade". "As viaturas da PM passavam por nós e alguns aplaudiam."

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