Brasil

PM é preso ao reagir a arrastão em ônibus e matar passageiro

PM atirou contra ladrões, mas acabou ferindo um passageiro e matando outro

Um vigia que passava pelo local no momento da troca de tiros também foi atingido por um tiro nas costas, mas seu estado de saúde não apresenta risco de morte (Getty Images)

Um vigia que passava pelo local no momento da troca de tiros também foi atingido por um tiro nas costas, mas seu estado de saúde não apresenta risco de morte (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2015 às 17h50.

São Paulo - Um policial militar de 47 anos foi preso após balear dois passageiros durante um arrastão a um ônibus, na noite de sexta-feira, 24, em Cidade Tiradentes (zona leste). Um dos homens atingidos morreu e o outro está internado.

O coletivo, que fazia a linha 3787 (Cidade Tiradentes - Metrô Itaquera), da companhia Pêssego Transportes, foi invadido por quatro suspeitos por volta das 19h25, quando passava pela Avenida Ragueb Chohfi, na altura do número 5.700. Após a invasão, os criminosos começaram a recolher os pertences dos passageiros. Entre os ocupantes do veículo estavam dois motoristas da empresa, que pegaram uma carona no veículo para seguir ao trabalho.

Quando os assaltantes se preparavam para fugir, os dois motoristas tentaram segurar um dos integrantes do bando. Do fundo do veículo, o PM, que estava à paisana, atirou contra os homens, mas acabou ferindo os dois funcionários da companhia, levados para o Hospital Municipal de Cidade Tiradentes. Carlos Garcia de Aquino morreu. Nilson Pereira de Pinto Filho passou por cirurgia e está estável. A quadrilha fugiu.

O PM foi preso em flagrante e levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital. Ele será indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa (sem intenção de matar). A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que "todas as circunstâncias em que se deram os fatos estão sendo apuradas".

Acompanhe tudo sobre:CrimePolícia MilitarRoubosViolência policial

Mais de Brasil

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas