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PM e ex-PM são presos por chacina de torcedores corintianos

Os dois são acusados pela polícia por chacina que aconteceu em abril na sede do Corinthians, em São Paulo, deixando 8 mortos


	Chacina aconteceu em 18 de abril, na sede do Corinthians Pavilhão 9, na qual 8 homens foram assassinados a tiros
 (Reprodução/Corinthians)

Chacina aconteceu em 18 de abril, na sede do Corinthians Pavilhão 9, na qual 8 homens foram assassinados a tiros (Reprodução/Corinthians)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 20h29.

São Paulo - Um policial militar e um ex-PM foram presos na manhã de hoje (7), acusados pela polícia da chacina ocorrida em 18 de abril, na sede da torcida organizada do Corinthians Pavilhão 9, na qual oito homens foram assassinados a tiros.

Há suspeita de que o terceiro envolvido nos assassinatos também seja um policial, segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Alexandre Moraes.

O motivo do crime seria uma dívida de drogas: uma das vítimas, Fábio Neves Domingos, devia dinheiro ao ex-policial, chamado apenas de Rodnei pelo secretário de Segurança, e que foi expulso da corporação justamente por ser traficante, informou Moraes.

O nome do policial não foi divulgado, mas apenas que pertence ao 33º batalhão da PM, em Carapicuíba.

Luis Fernando Teixeira, titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos do DHPP, disse que uma testemunha presencial reconheceu, por fotografia, os dois acusados de invadir a sede da torcida organizada para cometer os crimes, o que foi decisivo para a investigação.

Os novos indícios que levaram aos nomes dos dois presos surgiram em 27 de abril. “Com esses reconhecimentos, nós juntamos com outros indícios e, a partir daí, foi requerida nesta semana a decretação de duas prisões e os mandados de busca e apreensão”, disse Teixeira.

O secretário informou ainda que “essa pessoa, se comprovado que praticou esse crime, não é um policial militar, é um bandido de farda”.

Questionado sobre a sua negativa de envolvimento de policiais na chacina, em entrevista coletiva no dia 24 de abril, Teixeira explicou que, na época, “não havia nenhum indício de participação de policial militar”.

Porém, completou: “Se no curso da investigação, eu soubesse, também não diria”.

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