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Rio vai cortar folga de policiais para tentar reduzir roubos

Regime Adicional de Serviço (RAS) Compulsório foi adotado para o mês de maio com objetivo de aumentar a presença policial e reduzir índices de roubos no estado


	Policiais do Rio de Janeiro: RAS é um programa que permite atender a necessidades temporárias de mão de obra na área de segurança pública do estado
 (Antonio Scorza/AFP)

Policiais do Rio de Janeiro: RAS é um programa que permite atender a necessidades temporárias de mão de obra na área de segurança pública do estado (Antonio Scorza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 17h33.

Rio de Janeiro - A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou hoje (30) que foi adotado em caráter provisório para o mês de maio o Regime Adicional de Serviço (RAS) Compulsório, com o objetivo de aumentar a presença policial e reduzir índices de roubos no estado.

Com isso, poderá ser utilizado 50% dos policiais de folga. O RAS é um programa que permite atender a necessidades temporárias de mão de obra na área de segurança pública do estado.

O sistema de turnos adicionais remunerados com escala diferenciada por meio do RAS foi criado para aumentar o policiamento em eventos específicos, como a Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, entre outros, sem prejuízo da escala regular de serviço.

A assessoria da Polícia Militar informou que, antes da criação do RAS, os policiais militares eram escalados nos dias de folga e não eram remunerados pelo serviço extra. O RAS compulsório é pago conforme o RAS voluntário. A medida está prevista no Decreto 43.538 de 3 de abril de 2012, que regulamenta o RAS. A previsão de descanso entre o serviço ordinário e o da folga é no mínimo de 8 horas.

De acordo com a assessoria da corporação, as prisões aumentaram significativamente entre janeiro do ano passado e deste ano. Em alguns batalhões, esse crescimento passou de 600% em um ano, como no de São Cristóvão, em que o número de prisões passou de seis para 49.

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