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PM do Rio de Janeiro fez apelo para não bloquearem batalhões

Enquanto o vídeo era compartilhado, mulheres de policiais já se posicionavam para ocupar os portões de unidades do Rio e de Niterói

PM: os policiais do Rio reivindicam a regularização dos pagamentos de salários e de gratificações por trabalharem em seus dias de folga (Rômulo Vidal/PMERJ/Divulgação)

PM: os policiais do Rio reivindicam a regularização dos pagamentos de salários e de gratificações por trabalharem em seus dias de folga (Rômulo Vidal/PMERJ/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 12h27.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2017 às 12h48.

Rio - Citando o caos na segurança no Espírito Santo, o porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, major Ivan Blaz, fez um apelo, em vídeo compartilhado nas redes sociais na noite desta quinta-feira, 9, a familiares de policiais militares, para que eles não impedissem a saída de agentes dos batalhões, tal qual foi feito em cidades do Estado vizinho.

Enquanto o vídeo era compartilhado em redes sociais, parentes, em sua maioria, mulheres de policiais, já se posicionavam ou se encaminhavam para ocupar os portões de unidades do Rio e de Niterói, levando mantimentos e água, com a intenção de lá permanecerem durante esta sexta-feira, 10. Segundo a PM, mais de 80% dos homens estão nas ruas.

Os policiais do Rio reivindicam a regularização dos pagamentos de salários e de gratificações por trabalharem em seus dias de folga.

"Estamos cientes das manifestações. Mas é fundamental que não esqueçamos o que está acontecendo no nosso Estado vizinho. No Espírito Santo, em poucos dias, mais de 100 pessoas foram mortas, incluindo policiais e seus familiares", afirmou o major Blaz no vídeo.

"Sabemos que nossa situação é difícil, é complexa, mas não podemos de forma alguma permitir que esse cenário de barbárie chegue às nossas casas, às nossas famílias."

"Todos estão percebendo o clamor público para que continuemos atuantes. Isso mostra a nossa importância. Impedir que o policiamento ganhe as ruas é lançar à própria sorte a sociedade como um todo, mas também os nossos familiares. Por favor, não impeçam a saída do policiamento", insistiu o porta-voz da PM.

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