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PM do Rio abre inquérito para expulsar oficiais presos

Objetivo é expulsar os seis oficiais presos na operação Amigos S.A.


	Polícia Militar do Rio: 26 policiais militares e um mototaxista foram presos
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Polícia Militar do Rio: 26 policiais militares e um mototaxista foram presos (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 13h31.

Rio - A Polícia Militar do Rio abriu o Inquérito Policial Militar (IPM) para expulsar os seis oficiais presos na operação Amigos S.A., desencadeada pela Secretaria estadual de Segurança e pelo Ministério Público do Rio no dia 15 de setembro.

Ao todo, 26 policiais militares e um mototaxista foram presos por suspeita de participação em uma quadrilha que usava a estrutura do 14º Batalhão (Bangu, na zona oeste) para extorquir comerciantes, mototaxistas e motoristas de vans.

Na ocasião foram presos o coronel Alexandre Fontenelle, comandante de Operações Especiais (COE), suspeito de chefiar a quadrilha. O major Carlos Alexandre Lucas, subcomandante do COE, também foi detido.

Além deles, foram presos os majores Nilton João Neto e Edson Alexandre Góes, e os capitães Rodrigo Leitão da Silva e Walter Colchone. Segundo as investigações, eles chefiavam as extorsões, "no mínimo" entre 2012 e o segundo semestre de 2013 quando integravam a cúpula do 14º BPM.

Segundo a assessoria de imprensa da PM, o Conselho de Disciplina que julgará os seis oficiais será presidido pelo coronel Sérgio Luiz Mendes. O interrogante e relator será o coronel Décio Lima do Bombim.

Também foi aberto um Conselho de Disciplina para avaliar a conduta de 18 praças presos. O prazo inicial de um IPM é de 30 dias, que podem ser prorrogáveis de acordo com o andamento do processo.

Os dois praças presos esta semana ainda serão submetidos a conselho.

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