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PM detém 29 na Unesp com máscaras, vinagre e canivetes

De acordo com a polícia, eles não estavam praticando nenhum ato ilegal


	PM:  duas pessoas também foram detidas nos protestos de hoje em São Paulo
 (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)

PM:  duas pessoas também foram detidas nos protestos de hoje em São Paulo (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 17h59.

São Paulo - A Polícia Militar (PM) de São Paulo informou que 29 pessoas foram detidas dentro do campus Barra Funda, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), zona central da capital paulista.

De acordo com a polícia, eles não estavam praticando nenhum ato ilegal, como depredação, mas a prisão foi justificada porque eles carregavam máscaras, vinagres e canivetes. Todos foram levados para o 23º Distrito Policial (DP) para averiguação. De acordo com a PM, duas pessoas também foram detidas nos protestos de hoje em São Paulo.

Na zona leste da capital, nas proximidades da Arena Corinthians, Itaquerão, um grupo de aproximadamente 30 pessoas, segundo estimativa da PM, continua disperso após a última ação com bombas de efeito moral e cassetete dos policiais, por volta das 16h. Também de acordo com o cálculo da polícia, cerca de 600 pessoas que protestavam contra a Copa do Mundo, próximo à Avenida Radial Leste, que liga o centro ao estádio, já se dispersou.

A Estação Tatuapé do metrô continua fechada, no entanto, em razão dos protestos que ocorreram no local. A assessoria de imprensa do Metrô informa, por sua vez, que as estações Tatuapé, Carrão e Belém estão abertas no momento, mas estão sendo operadas com “controle de fluxo por questões de segurança”. Segundo a companhia, todas as linhas operam normalmente.

O ato Sem Direitos Não Vai Ter Copa, marcado pelas redes sociais, teve início por volta das 10h, com concentração na Estação Carrão. Durante a manhã, a PM usuou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que tentavam bloquear pistas próximas ao Estádio Itaquerão.

A Agência Brasil procurou a assessoria de imprensa da Unesp para que ela comentasse o caso, mas os telefones disponíveis não atendem.

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