Manifestação contra Bolsonaro em São Paulo 7/6/2020 (Amanda Perobelli/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de junho de 2020 às 14h08.
Última atualização em 8 de junho de 2020 às 22h26.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a Polícia Militar agiu "de forma correta" para conter o comportamento de baderneiros e evitar, além de confrontos, prejuízos físicos, financeiros e materiais após o término do ato que reuniu manifestantes contrários ao governo do presidente Jair Bolsonaro neste domingo, 7, no Largo da Batata, região oeste da capital.
"Novas medidas serão adotadas pela Polícia Militar para que, em próximas e futuras manifestações, fiquem claramente separados vândalos de manifestantes. Os manifestantes merecem respeito nas suas posições, sejam pró, sejam contra o governo Bolsonaro", disse o governador, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Segundo Doria, a Corregedoria da Polícia Militar irá analisar as imagens que circulam por redes sociais, de policiais militares detendo pessoas que circulavam no local. "Se houve erro, que os que erraram sejam punidos. São Paulo não tem compromisso com o erro e não endossa nenhuma atitude de violência de sua polícia", afirmou o governador.
De acordo com Doria, as manifestações realizadas neste domingo em São Paulo — tanto na Avenida Paulista, onde se encontraram apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, quanto no Largo da Batata — aconteceram de forma democrática e em paz.
Doria ressaltou que os tumultos foram realizados após o fim das manifestações e sem a anuência dos organizadores dos atos.
Para o governador, as organizações das manifestações foram ordeiras e cumpriram com o estabelecido, de não reunirem grupos antagônicos no mesmo espaço.