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PM afasta policiais do Bope investigados no Caso Amarildo

As imagens de câmeras locais mostram que, na saída da base da UPP, um dos carros do Bope transportava, em sua caçamba, um volume parecido com um corpo embalado


	Protesto sobre desaparecimento de Amarildo: O Ministério Público já denunciou cerca de 20 policiais da UPP da Rocinha por participação na tortura e morte de Amarildo de Souza
 (Fernando Frazão/ABr)

Protesto sobre desaparecimento de Amarildo: O Ministério Público já denunciou cerca de 20 policiais da UPP da Rocinha por participação na tortura e morte de Amarildo de Souza (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 11h52.

Os policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), investigados pela ocultação do corpo do pedreiro Amarildo de Souza, foram temporariamente afastados do serviço nas ruas, por decisão do Comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM).

Eles ficarão afastados até a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que investiga a participação deles no caso.

A PM não informou o número de policiais investigados no inquérito, mas o Ministério Público do Estado, em sua investigação criminal sobre o caso, investiga pelo menos dez policiais do Bope.

A investigação do Ministério Público e o inquérito da PM foram anunciados nesta semana, depois que imagens mostraram carros do Bope chegando à base da unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, depois de Amarildo ser, de acordo com as investigações, morto e torturado, em junho de 2013.

As imagens de câmeras locais mostram que, na saída da base da UPP, um dos carros do Bope transportava, em sua caçamba, um volume parecido com um corpo embalado. Esse carro também estava com o GPS desligado.

O Ministério Público já denunciou cerca de 20 policiais da UPP da Rocinha por participação na tortura e morte de Amarildo de Souza, durante uma operação policial na comunidade da zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

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