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Plano de Dilma poderá destravar R$ 44 bi em investimentos

Empresas adiantam que estão dispostas a investir este montante na infraestrutura portuária, mas tudo vai depender do plano que será lançado pela presidente Dilma


	Portos de Navegantes (SC): empresas afirmam que estão dispostas a investir 44 bilhões em até 10 anos nos portos, dependendo do plano que governo deve lançar ainda este mês 
 (Ildefonso Filho/Exame)

Portos de Navegantes (SC): empresas afirmam que estão dispostas a investir 44 bilhões em até 10 anos nos portos, dependendo do plano que governo deve lançar ainda este mês  (Ildefonso Filho/Exame)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 17h14.

São Paulo – Grandes, médias e pequenas empresas que atuam no setor portuário estão dispostas a tirar do próprio bolso 44 bilhões de reais no período de 5 a 10 anos para investir nos portos, segundo a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP). Mas tudo vai depender do plano que a presidente Dilma Rousseff deve anunciar ainda este mês para a área.

A associação inclui 88 empresas de todos os portes com grande dependência da estrutura portuária, incluindo gigantes como Petrobras e Vale, que têm terminais privativos.

"Muitas não quiseram revelar (os valores), então os investimentos deverão ser ainda maiores dependendo do plano”, afirmou hoje o presidente da ABTP, Wilen Manteli, durante fórum sobre infraestrutura organizado pelo Grupo Estado em São Paulo.

Parte dos investimentos estariam travados, segundo a ABTP, por causa da insegurança jurídica que regula os portos. A associação reclama ainda que 28 órgãos - de controle, vigilância sanitária, âgencias, entre outros -  têm poder de atrasar o funcionamento dos terminais, em uma "sobreposição" de competências.

“O governo tem todas as informações necessárias para adotar a melhor solução para o país”, afirmou Wilen, que disse não saber ainda quais serão exatamente as medidas anunciadas, apesar da ABTP ter sido consultada pelo Executivo.

Outras demandas da associação dos portos são a regulamentação das greves, a redefinição de quais são de fato os marcos regulatórios do setor, além de uma gestão autônoma dos terminais.

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