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Plano de segurança olímpico prevê combate ao terrorismo

O documento define as atribuições de cada uma das instituições na segurança do evento que acontece em 2016


	Olimpíadas 2016: o Plano Tático e Integrado de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016 define as atribuições de cada uma das instituições na segurança do evento
 (Divulgação)

Olimpíadas 2016: o Plano Tático e Integrado de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016 define as atribuições de cada uma das instituições na segurança do evento (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 14h54.

Brasília - O Plano Tático e Integrado de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016 – Sede Brasília (PTI-2016) foi assinado hoje (7) por representantes dos órgãos dos governos federal e local envolvidos na organização da etapa brasiliense da competição.

O documento define as atribuições de cada uma das instituições na segurança do evento. Será feita uma integração entre as forças federais e distritais.

Segundo a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, o Centro Integrado de Controle Regional será responsável pelas ações - desde a chegada da tocha, no dia 3 de maio, até o momento dos jogos, de 4 a 13 de agosto.

“Teremos efetivo suficiente para receber todas as delegações, os turistas. As redes hoteleiras e todos os órgão de governo estão vinculados às ações de suporte. Estamos demonstrando novamente que Brasília tem um sistema de segurança pública totalmente estruturado e pronto para receber esse desafio e ser, como aconteceu em 2014, uma cidade reconhecida como a mais segura do Brasil”, disse.

O coordenador nacional de Segurança dos Jogos Olímpicos, Andrei Rodrigues, falou sobre as ações que estão sendo previstas no PTI. “Nós, no planejamento estratégico, mapeamos os principais riscos para os jogos e temos 12 ações previstas para cada área. Passamos por terrorismo, criminalidade urbana, violência em manifestações, enfim uma sequencia de ações para as quais vamos definir um plano tático".

Andrei Rodrigues informou que há um forte investimento nas ações de capacitação, tecnologia e equipamentos. “É esperado que, assim como em outros eventos, estejamos preparados para fazer frente a qualquer desafio”.

“Temos na estrutura um plano estratégico que define o que compete a cada instituição. A partir daí, há um plano tático em que é definido o que faz cada instituição e o seu plano operacional, de forma a  agir em sintonia com as demais entidades. Temos, por exemplo, o plano de enfrentamento ao terrorismo e, pela primeira vez no Brasil, o Centro Integrado Antiterrorismo, que conta com a cooperação de policiais estrangeiros. Para cada eixo de ação, há um plano correspondente e instituições comprometidas com o processo”, completou.

A etapa brasiliense dos jogos inclui 10 partidas de futebol, que ocorrem entre os dias 4 e 13 de agosto no Estádio Nacional Mané Garrincha.

A capital federal será a primeira a receber a tocha olímpica, que passará pelos principais cartões-postais da cidade e não ficará restrita ao Plano Piloto.

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