Eduardo Cunha: "Acredito que alguém deve pedir vista e deixar para depois", disse uma fonte do Planalto (Ueslei Marcelino / Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2016 às 21h06.
Brasília - O Palácio do Planalto recebeu com ceticismo a notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para amanhã o julgamento da ação protocolada pela Rede Sustentabilidade que pede o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo.
Para interlocutores da presidente, "dificilmente o Supremo vai sair desta postura protelatória".
Às vésperas do julgamento da admissibilidade do impeachment no Senado, a aposta é que a Suprema Corte adie uma decisão amanhã.
"Acredito que alguém deve pedir vista e deixar para depois", disse uma fonte do Planalto. A ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) foi colocada em pauta a pedido do relator, ministro Marco Aurélio Mello, e autorizada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
A Rede havia entrado com o pedido um dia antes, na terça-feira.