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Planalto quer manter distância de Cunha, dizem fontes

Desde que assumiu a Presidência da República, Temer tem tentado se manter longe de Cunha, apesar de serem do mesmo partido

Temer: o presidente também preferiu evitar qualquer forma ajudar Cunha a escapar da cassação (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Temer: o presidente também preferiu evitar qualquer forma ajudar Cunha a escapar da cassação (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 15h40.

Brasília - Com o presidente Michel Temer fora do país, a ordem no Palácio do Planalto é não comentar a prisão de Eduardo Cunha e manter distância do ex-deputado fluminense, disseram à Reuters duas fontes governistas.

Desde que assumiu a Presidência da República, Temer tem tentado se manter longe de Cunha e, apesar de serem do mesmo partido, preferiu evitar qualquer forma ajudá-lo a escapar da cassação.

O afastamento definitivo do deputado facilitou a situação do Planalto, mas a prisão traz de volta um risco concreto de uma delação premiada, avalia um assessor palaciano.

Especialmente com a mulher de Cunha, Claudia Cruz, também sendo processada pelo juiz Sérgio Moro.

A avaliação é que, ao contrário do que apregoa a oposição, Cunha não teria elementos para comprometer o presidente, com quem nunca teria tido uma relação tão próxima.

No entanto, poderia complicar a vida de outros peemedebistas e complicar ainda mais o governo, que já se vê envolto em denúncias contra seus ministros.

A ordem é manter o silêncio e distância do parlamentar fluminense e não trazer o problema para dentro do Planalto.

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