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Planalto muda e Comissão da Verdade terá cerimônia aberta

A ideia inicial era fazer a solenidade com número bem restrito de convidados em uma sala fechada


	Dilma: a presidente discursará na solenidade, mas sua fala deverá ter tom conciliatório e sem alimentar radicalismos
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: a presidente discursará na solenidade, mas sua fala deverá ter tom conciliatório e sem alimentar radicalismos (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 12h46.

Brasília - O Palácio do Planalto decidiu mudar o formato da cerimônia de entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, que passará a ser realizada, agora, no Salão Leste, a partir das 9 horas, desta quarta-feira, 10.

A ideia inicial era fazer a solenidade na sala de audiência, no terceiro andar do Planalto, com número bem restrito de convidados.

Mas, depois de pedidos da comissão, que desejava a presença de familiares dos mortos e desaparecidos políticos e ex-presos políticos, o local foi alterado para permitir a presença de mais pessoas à cerimônia.

Mas nada perto do que foi a cerimônia de instalação da comissão, em maio de 2012.

A lista dos convidados estava ainda sendo elaborada com o chamado a ministros, inclusive da Defesa, Celso Amorim.

Mas não havia definição ainda se o convite seria estendido aos comandantes militares. As Forças Armadas estão bastante incomodadas com a postura e os ataques dos integrantes da comissão da verdade.

A presidente Dilma Rousseff discursará na solenidade, mas sua fala deverá ter tom conciliatório e sem alimentar radicalismos.

A presidente não quer abrir novos flancos de problemas, já que tem muitos outros nós para serem desatados na política e na economia.

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