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Planalto minimiza rebaixamento e comemora eleição na Câmara

Interlocutores da presidente tentaram minimizar "a surpresa negativa" e exaltar o que consideraram "importante vitória do governo"


	Dilma Rousseff: "Com a situação política mais calma, a economia vai melhorar", disse fonte do Palácio do Planalto
 (Andressa Anholete / AFP)

Dilma Rousseff: "Com a situação política mais calma, a economia vai melhorar", disse fonte do Palácio do Planalto (Andressa Anholete / AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 18h39.

Brasília - O Palácio do Planalto recebeu, quase simultaneamente, duas notícias na tarde desta quarta-feira, 17: uma boa e uma ruim.

De um lado a recondução de Leonardo Picciani para a liderança do PMDB da Câmara e de outro o rebaixamento do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poors.

Interlocutores da presidente, entretanto, tentaram minimizar "a surpresa negativa" e exaltar o que consideraram "importante vitória do governo" sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que apoiava o deputado Hugo Motta (PMDB-PB).

A avaliação é que a recondução de Picciani é um importante passo para conseguir reverter as dificuldades da situação econômica e política, ressaltados pela S&P.

"É importante mostrar que o governo continua trabalhando pelo ajuste e agora com a manutenção de Picciani vai conseguir se manter focado na busca da retomada do crescimento", afirmou uma fonte do Palácio.

"Com a situação política mais calma, a economia vai melhorar", completou.

Uma das queixas ouvidas foi que o rebaixamento veio apenas cinco meses após a mesma agência ter tirado o grau de investimento do Brasil, decisão que acabou sendo seguida por outras agências.

Além disso, assessores palacianos lembram que, de lá pra cá, o governo não teve tempo hábil de colocar em prática as medidas econômicas desejadas, principalmente porque o Congresso esteve em recesso por 40 dias e não houve votações de medidas importantes da área econômica.

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