Brasil

Planalto espera contar com votos do PSB no Congresso

Em reunião, presidente ouviu as ponderações de Campos e disse que "compreendia" razões por romper com Governo


	Eduardo Campos: presidente do PSB entregou uma carta informando que o seu partido abdicava dos postos que ocupa no governo federal e que não tem apego a cargos
 (Elza Fiúza/ABr)

Eduardo Campos: presidente do PSB entregou uma carta informando que o seu partido abdicava dos postos que ocupa no governo federal e que não tem apego a cargos (Elza Fiúza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 19h09.

Brasília - Durante a reunião do presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, ele entregou carta informando que o seu partido abdicava dos postos que ocupa no governo federal e que o partido não tem apego a cargos. A presidente Dilma ouviu as ponderações de Campos e disse que "compreendia" as suas razões.

A expectativa do governo é de poder continuar a contar com os votos do partido no Congresso, no que Campos teria concordado. Dilma demonstrou não ter pressa na substituição dos cargos. Os dois principais postos que o PSB tem no governo são o Ministério da Integração Nacional (Fernando Bezerra Coelho) e a Secretaria de Portos (Leônidas Cristino). O secretário de Portos, por exemplo, está fora do País, em missão oficial, e não será chamado a voltar por causa disso.

Depois de se reunir com Campos, a presidente Dilma, em uma demonstração de que não tem pressa na substituição dos ministros, deu prosseguimento à sua agenda, que ficou totalmente comprometida, e mandou entrar a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e tinha confirmado reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para tratar do programa Mais Médicos.

De acordo com um interlocutor da presidente, "a vida continua" e não há o que fazer neste momento. No Planalto, a avaliação inicial é que PT não deveria entregar os cargos que possui nos governos do PSB. Em relação a 2014, a disposição de Dilma e Campos, oficialmente, é de não antecipar a campanha eleitoral. O encontro de Dilma com Eduardo Campos durou cerca de uma hora.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilGoverno DilmaPartidos políticosPolíticaCongressoPSB – Partido Socialista Brasileiro

Mais de Brasil

Relator afirma que votação de PL da anistia pode ser adiada diante de impasse sobre texto

Moraes suspende lei sancionada pelo governo de SP que regulamentava mototáxi

Censo da Educação Superior: quais estados têm mais alunos matriculados na universidade? Veja a lista

Tempestade em São Paulo alaga aeroporto, destelha estação de trem e deixa oito feridos