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Planalto diz que Bolsonaro está aberto a adaptar decreto de porte de armas

Consultores da Câmara dos Deputados e do Senado apontaram, em análises técnicas, inconstitucionalidades no decreto presidencial

Parlamentares ameaçam sustar os efeitos do decreto de Bolsonaro (Paulo Whitaker/Reuters)

Parlamentares ameaçam sustar os efeitos do decreto de Bolsonaro (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de maio de 2019 às 09h57.

Brasília — O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta segunda-feira (13) que o presidente Jair Bolsonaro está aberto a "eventualmente adaptar" o decreto assinado na semana passada para facilitar as regras de posse, porte e comercialização de armas de fogo.

Consultores da Câmara dos Deputados e do Senado apontaram, em análises técnicas, inconstitucionalidades no decreto presidencial. Parlamentares ameaçam sustar os efeitos do decreto de Bolsonaro.

"O presidente coloca-se aberto a esse diálogo com o Congresso, para, a partir das proposições do parlamento, eventualmente adaptar aquele decreto que ele firmou na semana passada", disse o porta-voz.

Rêgo Barros antecipou que Bolsonaro está propenso a gravar e divulgar nesta terça, 14, um vídeo sobre o decreto dos CACs - caçadores, atiradores e colecionadores -, que abrangeu outras categorias. Na gravação, Bolsonaro deve reforçar seu posicionamento.

"O presidente imagina fazer-se necessário ele apresentar algum posicionamento em reforço àquilo que foi exarado pela Presidência, por meio da Casa Civil", disse Rêgo Barros.

O porta-voz afirmou que, no entender do Palácio do Planalto, o decreto é constitucional.

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