Brasil

Planalto coordenará agenda de ministros de olho em eleições

Dilma quer fazer ao menos duas viagens por semana para inaugurar ou divulgar os resultados do governo nos Estados


	Dilma: presidente passou a dar entrevistas a rádios nos locais onde participa de evento público para lançar alguma iniciativa do governo ou inaugurar obras e voltou às redes sociais
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: presidente passou a dar entrevistas a rádios nos locais onde participa de evento público para lançar alguma iniciativa do governo ou inaugurar obras e voltou às redes sociais (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 12h52.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff determinou que a agenda de inaugurações nos Estados passe a ser coordenada pela Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais para garantir sua participação, com aliados do Congresso, no maior número de iniciativas do governo federal, de olho na disputa eleitoral do ano que vem.

Dilma quer fazer ao menos duas viagens por semana para inaugurar ou divulgar os resultados do governo nos Estados, disse à Reuters uma fonte do governo.

A iniciativa se soma a estratégias de comunicação colocadas em prática pela presidente nos últimos meses visando a disputa pela reeleição em 2014. Dilma passou a dar entrevistas a rádios nos locais onde participa de evento público para lançar alguma iniciativa do governo ou inaugurar obras e, na semana passada, voltou às redes sociais.

A primeira reunião para tratar das agendas ocorreu nesta quinta-feira com 16 ministros, que passarão a informar com antecedência seu cronograma de viagens para anunciar iniciativas e ações do governo.

Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, que também falou sob condição de anonimato, a presidente também quer que todos os ministros convidem os parlamentares da base aliada para inaugurações ou entrega de equipamentos para prefeituras, uma iniciativa destinada a tirar proveito político dessas ações.

Essa era uma reclamação constante dos aliados em relação ao governo e somente agora com a proximidade das eleições está sendo atendida por Dilma.

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