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Planalto contradiz Jucá e espera leitura da reforma na 5ª

A nota também afirma que Temer ainda vai ter conversas para definir a data da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados

Jucá e Temer: após as declarações de Jucá, auxiliares do presidente fizeram reuniões no Planalto (Ueslei Marcelino/Reuters)

Jucá e Temer: após as declarações de Jucá, auxiliares do presidente fizeram reuniões no Planalto (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 20h57.

Brasília - Após as declarações do líder do governo no Senado, Romero Jucá, de que já haveria um acordo para deixar a reforma da Previdência para fevereiro, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República publicou uma nota para informar que o presidente Michel Temer ainda espera que amanhã (quinta-feira, 14) haja a leitura do relatório de Arthur Maia e que ainda vai ter conversas para definir a data da votação.

Temer passou por mais um procedimento cirúrgico e está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

"Após passar por procedimento cirúrgico em São Paulo na tarde de hoje, o presidente Michel Temer retornará a Brasília nesta quinta-feira (14), com liberação da equipe médica que o acompanha", diz a Secom.

"Ele espera ainda para amanhã a leitura da emenda aglutinativa do deputado Arthur Maia sobre a reforma da Previdência. Somente depois disso o presidente discutirá com os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a data de votação da proposta", completa o texto divulgado no Planalto.

Após as declarações de Jucá, auxiliares do presidente fizeram reuniões no Planalto e decidiram publicar a nota para mostrar que não há a intenção "de jogar a toalha" na "batalha" pela aprovação da proposta.

Antes das declarações de Jucá, auxiliares do presidente ressaltavam que ele havia ficado "muito animado" com o fechamento de questão do PSDB.

Temer, que foi obrigado a cancelar parte da agenda desta quarta-feira, 13, por problemas urológicos, vinha mantendo uma extensa agenda na tentativa de conseguir os 308 votos para aprovar a proposta.

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