Brasil

Pizzolato virá ao Brasil semana que vem, confirma procurador

Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado no mensalão, será extraditado na próxima quarta-feira


	Henrique Pizzolato foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello
 (Wikimedia)

Henrique Pizzolato foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello (Wikimedia)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 18h04.

Brasília - O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, será extraditado para o Brasil na quarta-feira (7).

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla cidadania, fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do julgamento. 

Henrique Pizzolato foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o governo italiano informou ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) que autorizou a Polícia Federal a fazer translado do ex-diretor de Roma para Brasília. Pizzolato cumprirá pena na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.

A extradição foi formalmente autorizada dia 22 de setembro pelo Conselho de Estado da Itália, após várias decisões da Justiça italiana a favor e contra a extradição. A principal questão analisada pelos juízes foi a condição dos presídios brasileiros.

Segundo os juízes que analisaram o caso, existem no Brasil todas as condições para garantir a segurança de Pizzolato em um presídio.

O argumento da falta de respeito aos direitos humanos nas prisões brasileiras foi usado pela defesa para pedir que Pizzolato continuasse na Itália.

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do BrasilCorrupçãoEscândalosEuropaFraudesHenrique PizzolatoItáliaJustiçaMensalãoPaíses ricosPiigsPolítica no BrasilPrisões

Mais de Brasil

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho