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Pizzolato diz que prefere "morrer" a cumprir pena no Brasil

Senador italiano que visitou Pizzolato na prisão reproduziu o discurso do brasileiro e aproveitou para pedir que o governo da Itália reavalie sua decisão


	Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil: após 18 meses de um processo legal, teve sua extradição aprovada pelo governo de Matteo Renzi na semana passada
 (Wikimedia Commons)

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil: após 18 meses de um processo legal, teve sua extradição aprovada pelo governo de Matteo Renzi na semana passada (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 18h35.

Genebra - Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil condenado no caso do mensalão, afirma que prefere morrer a ir a uma prisão brasileira, segundo relato do senador italiano Carlo Giovanardi, que esteve nesta segunda-feira, 4, com ele na prisão de Modena, no norte da Itália.

A nota divulgada pelo parlamentar após o encontro afirma: Pizzolato "prefere morrer a descontar a pena por anos em uma penitenciária do Brasil".

Pizzolato fugiu do Brasil depois que foi condenado a doze anos e sete meses de prisão por conta do escândalo do mensalão, mas acabou sendo preso na Itália e, depois de 18 meses de um processo legal, teve sua extradição aprovada pelo governo de Matteo Renzi na semana passada.

O encontro desta segunda ocorreu na presença de seu advogado Alessandro Sivelli e o senador aproveitou para pedir que o governo italiano reavalie sua decisão.

"A medida coloca em risco a vida de Pizzolato, que se colocou à disposição de cumprir a pena na Itália, mesmo com o legítimo pedido de revisão do processo em que foi envolvido no Brasil", declarou o senador.

"Pizzolato obteve a negação da extradição da Corte de Apelo de Bolonha enquanto a Corte de Cassação jogou a decisão para o governo italiano que, incompreensivelmente, estabeleceu que Pizzolato, cidadão italiano, deve ser extraditado ao Brasil em 11 de maio", disse o parlamentar.

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