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Piloto do avião que matou Campos é sepultado em Maringá

Seu corpo foi transportado de São Paulo para Maringá no início da noite de sábado, por um avião da Força Aérea Brasileira


	Local do acidente: Márcio Martins também tinha experiência de voo no Cessna 560
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Local do acidente: Márcio Martins também tinha experiência de voo no Cessna 560 (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2014 às 14h49.

Maringá - O piloto Marcos Martins, de 42 anos, comandante do Cessna 560 XL que caiu na última quarta-feira em Santos, foi sepultado neste domingo em Maringá (PR). Martins tinha mais de 20 anos de experiência como piloto.

Seu corpo foi transportado de São Paulo para Maringá no início da noite de sábado, por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele era casado com a bioquímica Flávia Tatiana Vargas Martins e tinha dois filhos, de 7 e 2 anos, que acompanharam o enterro.

O irmão do comandante, o também piloto Márcio Martins, disse que a falha no equipamento que faz a gravação de voz na cabine do avião, o Cockptit Voice Recorder (CVR), vai dificultar as investigações sobre a queda do avião que transportava o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB).

"É estranho (ocorrer a falha). Enquanto não tivermos acesso a esses dados, nunca saberemos o que aconteceu. Não dá para dizer nada", declarou.

Márcio Martins também tem experiência de voo neste modelo, que segundo ele, é uma aeronave moderna e apta a descer em diversos tipos de pistas. "Um dos requisitos do Eduardo Campos para voar naquela aeronave era ter um piloto experiente. O Marcos tinha mais de mil horas de voo no modelo", afirma o irmão. "O Rodrigo, sobrinho de Eduardo, me disse que todos confiavam muito nele e que tinha o avião na mão".

Marcos Martins, natural de Cruzeiro do Oeste, havia se mudado para São Paulo desde que começou a pilotar profissionalmente. Seus pais moram numa propriedade rural próxima a Maringá.

Representantes do PSB no Paraná acompanharam o enterro. Entre as coroas de flores, havia uma do Governo do Estado de Pernambuco e outra do prefeito de Recife, Geraldo Julio de Mello.

"O PSB vai acompanhar as investigações para saber o que aconteceu. Estamos num momento de luto, mas queremos ver tudo esclarecido'', disse o deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB).

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