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PIB: o tamanho do recuo

Às 9h desta terça-feira a divulgação do Produto Interno Bruto pelo IBGE deve confirmar uma retração de 0,6% no último trimestre de 2016. No ano, a economia deve mostrar um recuo de 3,6%, confirmando que estamos na pior recessão da história do país desde a década de 1930. Será o oitavo trimestre seguido de queda […]

COMÉRCIO VAREJISTA: taxa de desemprego e crédito escasso devem pesar para sacramentar a pior recessão da história / Oli Scarff/Getty Images

COMÉRCIO VAREJISTA: taxa de desemprego e crédito escasso devem pesar para sacramentar a pior recessão da história / Oli Scarff/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2017 às 07h00.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

Às 9h desta terça-feira a divulgação do Produto Interno Bruto pelo IBGE deve confirmar uma retração de 0,6% no último trimestre de 2016. No ano, a economia deve mostrar um recuo de 3,6%, confirmando que
estamos na pior recessão da história do país desde a década de 1930. Será o oitavo trimestre seguido de queda e o segundo ano de recessão — em 2015 a economia encolheu 3,8%. A última vez que isso aconteceu foi nos anos de 1930 e 1931, quando a economia encolheu 2,1% e 3,3%, respectivamente.

Um levantamento da consultoria 4E com 25 países mostra que a economia brasileira deve apresentar o segundo pior desempenho econômico em 2016. Atrás apenas da Venezuela – que teve uma retração de 23% em 2016.

Economistas divergem sobre uma recuperação já no primeiro trimestre ou no segundo trimestre de 2017. Em um ponto, eles concordam: a agropecuária será fundamental para interromper a trajetória de queda do PIB. Economistas estimam que o setor agrícola deve apresentar uma alta de cerca de 12% no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses de 2016.

O problema está em outros setores importantes — que experimentaram um crescimento muito grande em anos passados e estão entre os mais afetados pela crise — e que devem continuar sem melhora. No varejo, esse é o caso de bens mais caros como imóveis e automóveis. Esses setores dependem da oferta de crédito, que só deve mostrar uma forte retomada em 2018. A taxa de desemprego ainda alta continua sendo um grande empecilho para a retomada de crédito. Para a consultoria Tendências a taxa chegará a 14% em maio e só a partir de então iniciará uma queda. “

Para o ano de 2017 as projeções para a economia brasileira variam de uma retração de -0,2% até um crescimento 1,3%.

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