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Piada de Bolsonaro sobre sua filha gera revolta nas redes sociais

A “brincadeira” do parlamentar gerou revolta nas redes sociais, sobretudo do público feminino, que considerou suas palavras machistas e misóginas

Deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) durante sessão na Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) durante sessão na Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 6 de abril de 2017 às 13h39.

Última atualização em 18 de setembro de 2017 às 11h53.

São Paulo – O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) adicionou mais uma frase a sua lista de declarações polêmicas em palestra proferida na sede do Clube Hebraica, no Rio, nesta segunda-feira (3). Desta vez, o alvo da afirmação foi sua filha Laura, de seis anos.

“Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, aí no quinto eu dei uma fraquejada e veio uma mulher", disse o deputado, sob risos da maior parte dos espectadores. Confira o vídeo a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=6B2wfXTwZjc

A “brincadeira” do parlamentar gerou revolta nas redes sociais, sobretudo do público feminino, que considerou suas palavras machistas e misóginas.

https://twitter.com/brubslimaa_/status/850016589139324928

https://twitter.com/FelipeToperia/status/850017402888888320

https://twitter.com/rlgabi/status/850016251799797761

Os filhos de Bolsonaro, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), saíram em defesa do pai. Segundo Eduardo, fica "claro que foi uma brincadeira, tanto que [os espectadores] deram risada". Já Carlos afirmou que "conhece o seu pai e sabe o que passa na cabeça dele", antes de condenar o que considera um "mimimi boçal" de seus críticos.

Além de Carlos e Eduardo, Jair Bolsonaro tem outros dois filhos: Flávio, deputado estadual no Rio, e Renan, esse último de seu segundo casamento.

Na mesma apresentação, o aspirante à presidência da República também prometeu que irá acabar com todas as reservas indígenas e comunidades quilombolas do país caso seja eleito em 2018 e que, se depender dele, “todo mundo terá uma arma de fogo em casa”.

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