Brasil

PGR vai pedir extradição de Pizzolato na segunda-feira

Durante este final de semana, procuradores farão uma revisão do material para, em seguida, enviá-lo ao Ministério da Justiça


	Henrique Pizzolato: cidadão italiano e brasileiro e condenado por envolvimento com o esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Itália no ano passado
 (Wikimedia Commons)

Henrique Pizzolato: cidadão italiano e brasileiro e condenado por envolvimento com o esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Itália no ano passado (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 19h50.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhará na segunda-feira, 24, ao Ministério da Justiça o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato.

Cidadão italiano e brasileiro e condenado por envolvimento com o esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Itália no ano passado. Mas ele foi preso no início de fevereiro na cidade Maranello.

De acordo com informações divulgadas pela Procuradoria Geral da República, nesta sexta-feira, 21, foi encerrado o trabalho de tradução de toda a documentação relativa ao pedido de extradição.

Durante este final de semana, procuradores farão uma revisão do material para, em seguida, enviá-lo ao Ministério da Justiça.

Conforme o Manual de Extradição do ministério, os documentos deverão ser analisados pelo Departamento de Estrangeiros, da Secretaria Nacional de Justiça. Se estiver tudo certo, o caso será remetido ao Itamaraty, que formalizará o pedido de extradição para as autoridades italianas.

É dúvida se a Itália extraditará Pizzolato para o Brasil. O tratado firmado entre os dois países estabelece que a Itália poderá se recusar a extraditar um nacional. "Quando a pessoa reclamada, no momento do recebimento do pedido, for nacional do Estado requerido, este não será obrigado a entregá-la".

Há precedentes. No ano 2000, a Itália rejeitou um pedido do Brasil para extraditar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que também tem cidadania italiana. Ele somente veio para o Brasil para cumprir pena porque viajou para Mônaco e foi preso.

Acompanhe tudo sobre:MensalãoPolítica no BrasilPrisõesProcessos judiciais

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho