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PGR tenta anular prisão domiciliar concedida a Adriana Ancelmo

O benefício foi cedido com base em uma lei que prevê a concessão da prisão domiciliar de mães com filhos menores de 12 anos

Adriana Ancelmo: a ex-primeira dama está presa por envolvimento na Operação Calicute (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Adriana Ancelmo: a ex-primeira dama está presa por envolvimento na Operação Calicute (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de março de 2017 às 17h17.

Última atualização em 31 de março de 2017 às 17h20.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu hoje (31) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para anular a decisão que concedeu prisão domiciliar à advogada e ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, presa na Operação Calicute, da Polícia Federal.

A procuradoria pede a revisão da decisão proferida pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, que concedeu o benefício com base em uma lei que prevê a concessão da prisão domiciliar de mães com filhos menores de 12 anos.

De acordo com a liminar, Adriana não poderá deixar seu apartamento, no bairro do Leblon, a não ser por emergência médica, e todos os meios de comunicação da residência foram retirados, incluindo rede de telefonia, de internet e até mesmo o interfone.

Os visitantes deverão deixar os aparelhos celulares na portaria do prédio.

Adriana Ancelmo e Sérgio Cabral são acusados pelo Ministério Público dos crimes de corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo apurado nas investigações, os crimes chegam a R$ 220 milhões, valor pago por grandes empreiteiras como propina para garantir obras públicas.

Na casa de Cabral, foram apreendidas joias no valor estimado de R$ 2 milhões.

O ex-governador foi preso em novembro do ano passado e permanece no Complexo Prisional de Bangu.

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