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PGR apura se Cunha mediou pagamento de propina para aliados

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o peemedebista teria intermediado o pagamento de recursos desviados na Petrobras para contas no exterior de aliados.


	Eduardo Cunha: presidente da Câmara pode ter repassado propina para aliados contas no exterior
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Eduardo Cunha: presidente da Câmara pode ter repassado propina para aliados contas no exterior (Valter Campanato/Agência Brasil)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 7 de março de 2016 às 10h18.

São Paulo – Menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter aceitado denúncia contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha, fato que o tornou réu na Operação Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República teria iniciado  uma nova frente de  investigações  sobre possíveis repasses de Cunha para contas no exterior pertencentes a seus aliados. 

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, a suspeita é de que o peemedebista teria cobrado propina para favorecer empresas ligadas às obras viárias do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro (RJ), e indicado  contas no exterior para o pagamento.

No entanto, segundo o jornal, ainda não se sabe o dinheiro desviado da Petrobras foi parar em contas no nome de Cunha ou de terceiros.  A hipótese da Procuradoria é de que o peemedebista tenha intermediado o pagamento de propina para aliados. 

Os pagamentos ilícitos teriam ligação com as verbas do fundo de investimentos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para o projeto viário do Porto Maravilha, na cidade do Rio de Janeiro.

A publicação diz que a empresa Carioca Engenharia teria obtido a concessão em consórcio com a Odebrecht e a OAS “por influência do aliado de Cunha Fábio Cleto, que ocupou uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal e também o conselho do fundo de investimento do FGTS”.

Cunha também é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva pelo suposto recebimento de 5 milhões de dólares oriundos de propina desviada de contratos fechados na Petrobras. 

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