Brasil

Pfizer será usada como dose de reforço para quem tomou Janssen em SP

A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira, 29, após reunião dos gestores para discutir ações de prevenção contra a variante Ômicron do coronavírus

Pfizer: a capital paulista também vai deixar de exigir comprovante de residência para a vacinação contra a covid-19. (Dado Ruvic/Reuters)

Pfizer: a capital paulista também vai deixar de exigir comprovante de residência para a vacinação contra a covid-19. (Dado Ruvic/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de novembro de 2021 às 20h03.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que vai utilizar a vacina da Pfizer para a dose de reforço de quem foi imunizado com a Janssen a partir desta terça-feira, 30. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira, 29, após reunião dos gestores para discutir ações de prevenção contra a variante Ômicron do coronavírus. A capital paulista também vai deixar de exigir comprovante de residência para a vacinação contra a covid-19.

A expectativa da secretaria é vacinar rapidamente mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. Segundo a equipe técnica, a utilização do imunizante da Pfizer caso não haja doses da Janssen está amparada em um documento técnico do governo de São Paulo.

  • Quer saber tudo sobre o desenvolvimento e eficácia de vacinas contra a covid-19? Assine a EXAME e fique por dentro.

No dia 25, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica que orienta que os brasileiros que foram imunizados com a vacina da Janssen tomem uma dose de reforço entre dois e seis meses após a primeira aplicação. A recomendação do ministério é que seja utilizado imunizante da mesma marca. No entanto, uma recomendação anterior, feita em agosto deste ano, já autorizava o uso da vacina Pfizer para idosos que tomaram a dose única da Janssen.

Na reunião desta segunda-feira, a secretaria também definiu que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço na cidade de São Paulo para tomar qualquer uma das doses na rede municipal de saúde. Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a vacinação nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência.

Também foi definido que casos da variante Ômicron terão como referência o Hospital Municipal Tide Setúbal, além do Hospital Geral Guaianazes, do governo estadual.

Variante ainda não foi detectada em São Paulo

A secretaria municipal de saúde também informou que não registrou novas variantes em circulação na capital. Na última amostra de sequenciamento genômico e monitoramento dos casos positivos, todos os casos de covid-19 eram da variante Delta.

Segundo a pasta, serão feitos testes para detectar o coronavírus em pacientes suspeitos (sintomáticos) vindos dos países africanos informados pelo ministério e das regiões onde eles forem residir. A rede de saúde da cidade foi orientada a questionar todo paciente sintomático se esteve na África nos últimos 14 dias e, se a resposta for positiva, então a amostra coletada será encaminhada para o sequenciamento.

Todas as pessoas que chegarem da África terão os dados (nome, contato e endereço) enviados pela Anvisa aos municípios e a vigilância em saúde da cidade de São Paulo orientará que mantenham quarentena de 14 dias, além de realizar um monitoramento (via contato telefônico) do estado de saúde de cada um. Quem apresentar sintomas da doença, terá a amostra coletada e encaminhada para genotipagem.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:PandemiaPfizersao-paulovacina contra coronavírusVacinas

Mais de Brasil

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdemar