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Pfizer pede à Anvisa liberação de vacina para crianças e adolescentes

Segundo a agência, o pedido foi protocolado no dia 13 de maio e o prazo de avaliação da Anvisa é de até 30 dias

Pfizer: A vacina já foi liberada para aplicação em adolescentes a partir dos 12 anos em outros países, como os Estados Unidos e a União Europeia (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

Pfizer: A vacina já foi liberada para aplicação em adolescentes a partir dos 12 anos em outros países, como os Estados Unidos e a União Europeia (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

AM

André Martins

Publicado em 31 de maio de 2021 às 14h06.

Última atualização em 31 de maio de 2021 às 14h55.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira, 31, que está analisando o pedido para liberar a vacina contra o coronavírus da farmacêutica Pfizer com a alemã BioNTech para crianças a partir de 12 anos.

Segundo a agência, o pedido da Pfizer para inclusão dessa faixa etária na bula da vacina foi protocolado no dia 13 de maio e o prazo de avaliação da Anvisa é de até 30 dias. Atualmente, a vacina tem autorização definitiva no Brasil para pessoas com 16 anos de idade ou mais. O país recebeu até o momento 3,4 milhões de doses da vacina, de um total contratado de 200 milhões.

O imunizante já foi liberado para aplicação em adolescentes a partir dos 12 anos em outros países, como os Estados Unidos e a União Europeia.

A vacina da Pfizer foi a primeira a ser testada e aprovada para crianças. Foram feitos testes com 2.300 adolescentes entre 12 e 15 anos, com metade recebendo as mesmas duas doses aplicadas nos adultos e a outra parte como placebo, isto é, sem ser vacinada. Foram registrados 16 casos de covid-19, todos no grupo que não recebeu a vacina.

A Pfizer já começa também a testar o imunizante em crianças ainda mais jovens, entre 5 e 11 anos.

Mudança no armazenamento

Na sexta-feira, 28, a Anvisa alterou as regras para armazenamento e conservação da vacina da Pfizer. Agora a vacina pode ser mantida em temperatura de 2 a 8 graus Celsius por até 31 dias. A nova determinação permite que o imunizante seja aplicado fora das capitais.

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