Bolsonaro e Moro: ex-ministro afirmou que o presidente tentou interferir politicamente na Polícia Federal (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de maio de 2020 às 15h17.
Última atualização em 11 de maio de 2020 às 15h18.
A Polícia Federal vai exibir na manhã desta terça, 12, a restrito grupo de autoridades que tiveram permissão do ministro Celso de Mello, a gravação da reunião ministerial de 22 abril, na qual, segundo o ex-ministro Sérgio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado a substituição do diretor-geral da PF e do superintendente no Rio. Moro irá a Brasília para acompanhar a exibição, acompanhado por seu advogado Rodrigo Sánchez Rios.
No sábado, 9, o decano do Supremo autorizou que o ex-ministro, o procurador-geral da República Augusto Aras e o advogado-geral da União José Levi Mello do Amaral Júnior tenham acesso ao vídeo entregue pelo governo na noite de sexta, 8.
No despacho, o ministro indicou que a data de acesso seria designada pela presidente do inquérito, delegada Christiane Corrêa Machado, que mostraria o conteúdo integral do HD entregue pelo governo ao STF em 'ato único'.
Segundo a PGR, assistirão ao vídeo os procuradores que já acompanham o caso - João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.