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PF realiza operação contra fraudes de R$ 20 milhões no seguro-desemprego

São cumpridos 21 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Goiás e Bahia

Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 15, a Operação Mendacium (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 15, a Operação Mendacium (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de abril de 2019 às 08h57.

São Paulo - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 15, a Operação Mendacium, que tem como objetivo desarticular organização criminosa especializada em fraudes no seguro-desemprego. Agentes cumprem 21 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão em São Paulo, Mauá (SP), Porangatu (GO) e Ibicuí (BA). Mendacium, o nome da operação, significa falsidade em latim.

A investigação identificou 408 empresas inexistentes que eram utilizadas por membros da organização criminosa para o recebimento do seguro-desemprego. O Ministério da Economia apurou que entre 2015 e 2019 a organização investigada recebeu R$ 20,5 milhões em benefícios fraudulentos. Foram bloqueados R$ 10,5 milhões, valor que a organização criminosa ainda receberia em parcelas a vencer do benefício.

A Delegacia da Polícia Federal em Presidente Prudente (SP) começou a apurar os crimes em outubro de 2017, a partir da denúncia de um trabalhador. Segundo ele, uma pessoa não identificada estaria recebendo seguro-desemprego em seu nome.

Na primeira fase da investigação, os líderes da organização criminosa foram presos em flagrante em um escritório no bairro da Penha, na zona leste de São Paulo. No local, foram encontrados documentos falsos, equipamentos para a falsificação, material de informática e aproximadamente R$ 420 mil em espécie.

A partir da análise dos materiais apreendidos na primeira fase da operação, outros membros do grupo foram identificados. Segundo a PF, os integrantes continuavam com as atividades da organização mesmo após as prisões dos líderes e por isso foram determinadas as prisões preventivas. Os detidos responderão pelos crimes de participação em organização criminosa e fraude.

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