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PF quer mais prazo para investigação de Cunha na Lava Jato

Até o momento, os investigadores encaminharam à Corte solicitação de mais tempo para apurar cinco dos 25 inquéritos que tramitam perante o Tribunal


	Entre os casos em que houve pedido de prorrogação estão o que investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Entre os casos em que houve pedido de prorrogação estão o que investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 11h28.

Brasília - A Polícia Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 24, novos pedidos de prorrogação de prazo das investigações de políticos na Operação Lava Jato.

Até o momento, os investigadores encaminharam à Corte solicitação de mais tempo para apurar cinco dos 25 inquéritos que tramitam perante o Tribunal.

Entre os casos nos quais já houve pedido de prorrogação estão o inquérito que investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também o caso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O prazo para encerramento do período de investigações - que teve início nos primeiros dias de março - já foi prorrogado uma vez e deve se encerrar na próxima segunda-feira, 29, a menos que o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, atenda a solicitação dos investigadores.

Além dos casos de Gleisi e de Cunha, a PF também solicitou a extensão do prazo no inquérito que investiga o ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT) e o deputado Vander Loubet (PT-MT) e também no inquérito que tem como investigado o deputado Simão Sessim (PP-RJ).

No final da semana passada, já havia sido solicitado prazo de mais 60 dias para apurar suposta formação de quadrilha por 37 políticos e dois operadores investigados em um mesmo inquérito.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está entre os investigados na apuração sobre quadrilha.

Antes da decisão de Zavascki, a Procuradoria-Geral da República deve se manifestar sobre a concessão de prazo maior para as investigações, que devem correr normalmente no mês de julho a despeito do período de recesso do Judiciário.

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