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PF prende três homens por suspeita de ajudar os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró

Policiais também apreenderam um carro, armas e drogas com os alvos em uma cidade que faz divisa entre Rio Grande do Norte e Ceará

Sede da Polícia Federal, em Brasília (DF) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sede da Polícia Federal, em Brasília (DF) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 18h02.

A Polícia Federal prendeu três homens suspeitos de ajudar os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte. Eles foram detidos nesta quarta-feira em uma comunidade de Baraúna (RN), cidade vizinha à penitenciária, conhecida por ser um ponto de tráfico de drogas. O município faz divisa com o Estado do Ceará.

Um suspeito foi preso preventivamente - ele passou por audiência de custódia nesta quinta-feira e teve a prisão mantida pela Justiça do Rio Grande do Norte; e os outros dois foram detidos em flagrante. A PF os encontrou com drogas e armas. A identidade deles não foi revelada.

Os agentes também apreenderam um carro. As autoridades suspeitam que eles iriam fornecer o veículo aos foragidos, que foram identificados como Deibson Nascimento, o Deisinho, e Rogério Mendonça, o Tatu. Eles são considerados criminosos de "alta periculosidade" e são vinculados ao Comando Vermelho, facção criminosa que nasceu no Rio de Janeiro, mas se expandiu pelas regiões Norte e Nordeste do país.

Conforme investigações do Ministério Público do Acre, Deibson seria um dos fundadores da facção no Estado que domina rotas de tráfico de cocaína na fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru.

A dupla escapou da unidade de segurança máxima na última quarta-feira, dia 14 - foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário administrado pelo governo federal. Desde então, mais de 500 homens da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícias Militares do Rio Grande do Norte e Ceará realizam uma operação para recapturá-los - por enquanto, sem sucesso.

As autoridades têm seguido os vestígios que eles têm deixado pelo caminho, como pegadas e roupas. Também foi atrás dos sítios onde eles têm passado.

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