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PF prende executivo da Engevix na 19ª fase da Lava Jato

O alvo desta nova fase - denominada Nessun Dorma - são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras


	O executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente: o alvo desta nova fase - denominada Nessun Dorma - são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras
 (Divulgação)

O executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente: o alvo desta nova fase - denominada Nessun Dorma - são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 08h35.

A Polícia Federal deflagrou a 19ª fase da Operação Lava Jato mirando em pagamentos no exterior.

O executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente. Ele é suspeito de ter pago R$ 140 milhões em propina para a Aratec, empresa controlada pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, entre 2011 e 2013.

O alvo desta nova fase - denominada Nessun Dorma - são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras.

Trinta e cinco policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a PF, a operação é um avanço das apurações das fases 15, 16 e 17 da Lava Jato. Um dos focos da investigação está relacionada aos denunciados da 15ª fase - Conexão Mônaco e de empreiteiras já investigadas na Lava Jato.

Apura-se que investigados tenham intermediado pagamento de propina a agentes públicos e políticos no exterior, em decorrência de contratos celebrados na diretoria internacional da Petrobras.

De acordo com a PF, uma das empresas sediadas no Brasil teria recebido cerca de R$ 20 milhões entre 2007 e 2013 de empreiteiras já investigadas na operação, sob acusação de pagamento de propinas para obtenção de favorecimento em contratos com a estatal.

Em outro foco, a PF cumpre mandados de busca e de prisão preventiva de executivo relacionado à 16ª fase - Operação Radioatividade - e 17ª fase - Operação Pixuleco -, a partir dos elementos que o apontam como tendo realizado pagamentos de propina a agentes públicos já investigados nestas fases.

Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.

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