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PF muda de posição e indicia três pessoas por ataque a Moraes em aeroporto

Novo delegado do caso considerou que empresário e família cometeram calúnia contra ministro do STF

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 3 de junho de 2024 às 19h24.

Última atualização em 3 de junho de 2024 às 19h29.

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A Polícia Federal (PF) indiciou três pessoas por calúnia contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao episódio ocorrido no ano passado no aeroporto de Roma. A medida representa uma mudança de posição do órgão, que havia concluído a investigação sem indiciar ninguém.

Os alvos do indiciamento são o empresário Roberto Mantovani Filho, sua esposa, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta. Eles negam que tenha ocorrido agressão.

Em fevereiro, a PF havia concluído a investigação dizendo que o filho do magistrado, Alexandre Barci de Moraes, foi alvo de agressão, mas sem indiciar ninguém. Entretanto, o relator, ministro Dias Toffoli, determinou que fossem realizadas diligências complementares.

Houve uma mudança na condução da investigação, e o novo delegado, Thiago Severo de Rezende, discordou da posição anterior. De acordo com ele, mesmo sem o áudio do momento da discussão, "todas as circunstâncias que envolvem o fato vão de encontro com a versão apresentada pelos agressores". Por outro lado, o delegado afirma que a versão de Moraes, de que foi hostilizado por razões políticas, é "totalmente coerente e apoiada nos demais meios de prova".

O delegado afirma que os três cometeram calúnia e difamação, e que Mantovani também teria cometido injúria. Ao fim do relatório, no entanto, menciona apenas o indiciamento por calúnia.

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