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ÀS SETE - Senadora australiana protesta contra o uso trajes muçulmanos no país

Senadora Autraliana Pauline Hanson: usa burca em protesto contra trajes muçulmanos (AAP/Mick Tsikas/Reuters)

Senadora Autraliana Pauline Hanson: usa burca em protesto contra trajes muçulmanos (AAP/Mick Tsikas/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 18 de agosto de 2017 às 07h01.

Última atualização em 18 de agosto de 2017 às 07h52.

Novas fases da Lava-Jato

A polícia federal está nas ruas cumprindo mandatos da 43a e da 44a fase da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os alvos são ex-parlamentares que teriam ligação com desvios na Petrobras. Segundo o G1, o ex-deputado Cândido Vacarezza (PT), é um dos alvos.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

Mendes vs. Bretas

Uma decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7a Vara Federal do Rio de Janeiro, manteve presos nesta quinta-feira o empresário do setor de ônibus do Rio Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira. A decisão de Bretas foi tomada poucas horas depois de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ter concedido habeas corpus soltando Barata e Teixeira, presos na Operação Ponto Final, que investiga corrupção no setor de transportes no Rio. Gilmar Mendes foi padrinho de casamento da filha de Barata, em 2013, com um sobrinho de sua mulher, Guiomar Mendes. Ainda assim, o ministro não julgou necessidade de se declarar suspeito porque o casamento “não durou seis meses”.

Moro libera 10 milhões de João Santana e Mônica Moura

O juiz federal Sergio Moro mandou liberar 10 milhões de reais ao casal de marqueteiros das campanhas presidenciais do PT, João Santana e Mônica Moura. O montante faz parte de um total aproximado de 25,5 milhões de reais confiscados das contas dos publicitários no âmbito da Operação Lava-Jato. A defesa do casal havia solicitado o desbloqueio do dinheiro sob a alegação de que os marqueteiros enfrentam dificuldades financeiras. Segundo os advogados, os publicitários não podem “trabalhar e auferir renda para seus gastos pessoais e de suas famílias, sendo, então, de vital importância a restituição dos valores remanescentes, inclusive para pagamento dos honorários advocatícios”. Santana e Mônica são delatores da Lava-Jato. Eles foram presos em fevereiro de 2016, mas acabaram soltos em agosto do mesmo ano após o pagamento de fiança de 30,7 milhões de reais.

Lula quer suspensão de novo interrogatório

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram nesta quinta-feira ao juiz federal Sergio Moro a suspensão do interrogatório do petista agendado para o dia 13 de setembro, assim como o de todas as testemunhas de defesa. O depoimento se refere ao processo em que ele é acusado de corrupção passiva por propinas pagas pela empreiteira Odebrecht na compra de um terreno na zona sul de São Paulo. A propriedade seria destinada à futura sede do Instituto Lula, que no fim acabou sendo construída em outro lugar. A defesa pediu mais tempo ao magistrado, pois o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná anexou novos documentos ao processo no dia 3 de agosto, o que os advogados consideraram um ato de má fé.

FHC critica distritão


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, que o sistema eleitoral “está muito deformado” e que a mudança para o “distritão” representaria uma “deformação maior ainda”. FHC defendeu a retomada dos financiamentos empresariais de campanhas e pediu para que as mudanças no modelo eleitoral comecem pelos municípios, que serviriam de laboratório para as Assembleias Legislativas e para o Congresso. Ele falou a empresários de diferentes setores num almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Na saída, falou rapidamente sobre a reforma política discutida pelos deputados. “Meu partido defende o voto distrital misto. Deveríamos começar pelos vereadores, para aprender. Vê se dá certo e dá outro passo.”

Previdência: governo quer idade mínima


O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, disse nesta quinta-feira que o ideal seria a aprovação da reforma da Previdência conforme o texto que saiu da comissão especial, do relator Arthur Maia (PPS-BA). Segundo ele, o governo não abre mão da idade mínima para a aposentadoria e da regra de transição, dois dos pilares da reforma. Pelo texto do relator, a idade mínima seria fixada em 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Hoje, o trabalhador pode se aposentar sem a necessidade de atingir uma idade mínima.

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Economia avança

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do país, subiu 0,5% em junho, na comparação com maio. Com a alta, no segundo trimestre o índice avançou 0,25% na comparação com os primeiros três meses do ano. O desempenho ficou em linha com o previsto por economistas consultados por EXAME. Em comparação com junho do ano passado, a atividade econômica teve queda de 0,56%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses houve recuo de 2,03%.

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Bom, mas nem tanto

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira que o IBC-Br é um dado a ser comemorado, mas o PIB do segundo trimestre deverá trazer uma taxa próxima de zero ou mesmo negativa. Segundo o ministro, a previsão de crescimento menor no segundo trimestre deve-se ao fato de a economia ter crescido muito ao longo dos três primeiros meses do ano, quando o PIB subiu 1%. O PIB do segundo trimestre será divulgado pelo IBGE no dia 1º de setembro.

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26,3 milhões sem emprego

A taxa composta de subutilização da força de trabalho recuou de 24,1% no primeiro trimestre do ano para 23,8% no trimestre encerrado em junho. Segundo dados da PNad Contínua, divulgada pelo IBGE, o resultado revela que 26,3 milhões de pessoas ficaram sem emprego no período, No primeiro trimestre, eram 26,5 milhões nessa condição.

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EUA X Coreia do Norte: discursos contraditórios

Membros do governo americano se contradisseram em discursos e criaram novo desconforto para Donald Trump. Setephen K. Bannon, chefe de estratégia, afirmou não haver solução militar para a Coreia do Norte e que considera retirar as tropas militares da vizinha Coreia do Sul em troca do fim das atividades nucleares. Os Estados Unidos mantêm cerca de 28.500 soldados na Coreia do Sul. Porém, o chefe de Estado Joseph F. Dunford, em visita à China, reiterou que não há nenhuma possibilidade de retirar as tropas do país sul-coreano. A afirmação de Bannon trouxe ainda mais tensão para os países asiáticos, que se encontram em situação difícil desde a troca de ameaças entre Coreia do Norte e Estados Unidos, nas últimas semanas.

Economia europeia cresce

A agência de estatísticas da União Europeia publicou dados de crescimento da economia na zona do euro. Segundo a agência, o PIB (produto interno bruto) deste segundo semestre mostrou uma expansão de 0,6%, e a taxa anual foi elevada para 2,2%. Os números se devem à recuperação das economias espanhola e alemã, além da expansão das exportações e dos investimentos na França, e do crescimento holandês. Até a Itália, conhecida como o país “doente da Europa”, aumentou seu PIB e pode superar o crescimento de 1% previsto para este ano. Com o otimismo apresentado, ações de empresas europeias subiram na quarta-feira, em uma média de 0,7%.

Burca na Austrália


Pauline Hanson, senadora do partido australiano de extrema direita One Nation, apareceu vestida de burca em reunião no Parlamento nesta quinta-feira. A política, que é conhecida por discursos anti-imigrantes em países da Ásia, adotou, nos últimos anos, a campanha contra trajes muçulmanos na Austrália, sob a alegação de que eles trazem perigo à população. George Brandis, representante do governo, exigiu que ela retirasse imediatamente a burca, condenou sua atitude, afirmando que ela tinha “ridicularizado a comunidade muçulmana”, e pediu para que ela repensasse seu ato.

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