Brasil

PF lança operação que investiga fraude em obra em rodovia no RS

Rodovia BR-290/RS é administrada pela concessionária Concepa, do grupo de infraestrutura Triunfo Participações

BR-290/RS: PF afirmou em comunicado que a obra teria sido custeada com recursos da União, sem licitaçã (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

BR-290/RS: PF afirmou em comunicado que a obra teria sido custeada com recursos da União, sem licitaçã (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

R

Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 09h06.

São Paulo - A Polícia Federal lançou nesta quarta-feira a operação Cancela Livre, que tem como objetivo investigar possíveis fraudes e desvio de recursos públicos na construção da quarta faixa da rodovia BR-290/RS, entre Porto Alegre e Gravataí.

A rodovia é administrada pela concessionária Concepa, do grupo de infraestrutura Triunfo Participações.

Segundo a PF, cerca de 70 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Eldorado do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeirinha, Canoas, Curitiba e São Paulo.

A PF afirmou em comunicado que a obra teria sido custeada com recursos da União, sem licitação, "tendo sido constatados indícios de superfaturamento de preços e pagamento por serviços não executados".

"Também foram identificados indícios de subcontratação de empresas de fachada que teriam recebido milhões de reais sem a correspondente prestação dos serviços pactuados", afirmou a PF, estimando que do custo total das obras, de 241 milhões de reais, aproximadamente 100 milhões correspondem a superfaturamento.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoExploração de rodoviasPolícia FederalRio Grande do SulTriunfo Participações

Mais de Brasil

O que acontece agora após indiciamento de Bolsonaro e os outros 36 por tentativa de golpe de Estado?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados