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PF investiga violação de sigilo do voto e incitação de crimes na eleição

Ao todo, são nove ações simultâneas sendo realizadas pelo país pela PF

Polícia Federal: a operação Olhos de Lince faz parte das atividades realizadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal: a operação Olhos de Lince faz parte das atividades realizadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral (Vagner Rosário/VEJA)

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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 08h14.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira operação de combate a crimes relacionados às eleições deste ano, como casos de violação de sigilo do voto e de incitação de homicídio, com nove ações simultâneas sendo realizadas pelo país após monitoramento de redes sociais, informou a PF.

A chamada operação Olhos de Lince faz parte das atividades realizadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral.

Como parte das ações, foram emitidos quatro mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e estão sendo preenchidos cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência, com a intimação dos investigados nos Estados de Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul, segundo a PF.

As ações são resultado do trabalho da Polícia Federal no acompanhamento de redes sociais "com o objetivo de identificar e de evitar possíveis crimes eleitorais e ameaças aos candidatos que concorrem ao pleito", e contaram com métodos de reconhecimento facial para identificar suspeitos.

"Para a identificação dos investigados foram utilizadas técnicas de reconhecimento facial, que por meio de critérios científicos permitem a realização de análises e comparações das características faciais tais como cicatrizes, manchas e proporções, possibilitando a identificação de forma técnica e precisa dos suspeitos", afirmou a Polícia Federal em nota.

Logo após o primeiro turno da eleição em 7 de outubro, a PF deflagrou uma operação para investigar e coibir crimes relacionados a vídeos que circularam nas redes sociais. No dia do pleito circulou um vídeo em que um eleitor denunciava suposta fraude no sistema de urnas eletrônicas, e outro vídeo que também circulou nas redes mostrava uma pessoa pressionando os dígitos da urna eletrônica com uma arma.

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