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PF investiga servidores da Agricultura e frigoríficos em TO

Além dos 11 mandados de prisão, os agentes federais também cumprem 12 mandados de condução coercitiva e 28 de busca e apreeensão

Polícia Federal não identificou as empresas suspeitas de envolvimento no esquema criminoso investigado na ação desta quarta-feira (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal não identificou as empresas suspeitas de envolvimento no esquema criminoso investigado na ação desta quarta-feira (Vagner Rosário/VEJA)

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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 08h32.

Rio de Janeiro - A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira 11 mandados de prisão em três Estados como parte de investigações sobre um esquema de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura, frigoríficos e laticínios em Tocantins, em desdobramento de uma operação que teve a Minerva como uma das empresas envolvidas.

Além dos 11 mandados de prisão, os agentes federais também cumprem 12 mandados de condução coercitiva e 28 de busca e apreeensão nas municípios tocantinenses de Araguaína, Gurupi, Palmas e Paraíso do Tocantins, além dos Estados de Maranhão e Minas Gerais.

"Esta fase é desdobramento da Operação Lucas que começou após denúncia de que frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas teriam sido favorecidas em processos administrativos, por meio do retardamento na tramitação e anulação de multas", informou a PF em comunicado.

A Polícia Federal não identificou as empresas suspeitas de envolvimento no esquema criminoso investigado na ação desta quarta-feira, denominada operação Las Vegas.

Na operação Lucas, deflagrada em maio, a PF apontou a Minerva como uma das supostas envolvidas.

Em nota à época, a empresa, uma das maiores de produção e comercialização de carne in natura do país, disse que estava colaborando com a investigação e segue rígidas normas de governança corporativa e cumpre toda a legislação aplicável em suas operações.

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