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PF investiga fraude de R$500 mil em licitação de tablets em Marília

A Polícia Federal diz que há indícios de que a compra dos 450 tablets para a Secretaria de Saúde de Maríliafoi superfaturada

Marília: os aparelhos foram adquiridos em 2016 com verbas do Ministério da Saúde (Lucas Agrela/Site Exame)

Marília: os aparelhos foram adquiridos em 2016 com verbas do Ministério da Saúde (Lucas Agrela/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de junho de 2019 às 11h03.

São Paulo — A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira, 18, a segunda fase da Operação Reboot, que apura irregularidades em licitação da Secretaria de Saúde de Marília (SP) para aquisição de 450 tablets com verbas oriundas do Ministério da Saúde.

De acordo com a PF, a concorrência pública aconteceu em 2016 e há indícios de que os valores dos dispositivos foram superfaturados. Agentes cumprem três mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal de Marília, dois deles na cidade do interior paulista e um no município de Cotia, na Grande São Paulo.

A inclusão de cláusulas no edital que restringiram a participação de licitantes pode ter gerado um prejuízo de quase R$ 500 mil aos cofres públicos, informou a Polícia Federal.

Os materiais apreendidos na primeira fase da operação indicaram outros possíveis envolvidos. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro, apontou a PF.

Defesa

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde da cidade via assessoria de imprensa, mas não havia obtido resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestações de defesa.

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