Instalações: foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede do consórcio, formado pelas construtoras OAS e Queiroz Galvão (Divulgação / site Cidade Olímpica / Prefeitura Rio de Janeiro)
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2016 às 13h32.
Rio de Janeiro - A Polícia Federal fez uma operação nesta terça-feira nos escritórios do consórcio responsável pela construção das instalações olímpicas de Deodoro, que receberão eventos dos Jogos Olímpicos deste ano no Rio de Janeiro, como parte de uma investigação maior sobre corrupção.
A PF disse em comunicado que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do consórcio, formado pelas construtoras OAS e Queiroz Galvão.
"As investigações apontam para fraudes no transporte e na destinação dos resíduos sólidos, com a falsificação de documentos públicos e a oneração de custos", disse a PF em nota.
De acordo com a nota, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos escritórios de duas empresas que teriam prestado serviços à construtora responsável pela execução das obras. A Polícia Federal não informou os nomes dessas empresas.
Ainda segundo a nota da PF, a Justiça determinou o bloqueio de 128 milhões de reais que seriam destinados ao pagamento do Consórcio Complexo Deodoro por causa dos elementos colhidos pela investigação até o momento.
A Olimpíada acontece no Rio entre os dias 5 e 21 de agosto deste ano.
O Complexo de Deodoro vai receber 11 modalidades durante a Olimpíada, incluindo tiro, hipismo e pentatlo. (Reportagem de Brad Brooks)