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PF indicia 19 em inquérito de compra de medidas provisórias

Os crimes relacionados são associação criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro


	Polícia Federal: investigações da quarta fase da Operação Zelotes foram concluídas neste momento
 (Arquivo/Agência Brasil)

Polícia Federal: investigações da quarta fase da Operação Zelotes foram concluídas neste momento (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 19h51.

Brasília - A Polícia Federal indiciou 19 pessoas no inquérito por suspeita de envolvimento com o esquema de compra de medidas provisórias investigado na Operação Zelotes.

Os crimes relacionados são associação criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

Entre os indiciados estão os sócios da consultoria Marcondes & Mautoni, Mauro e Cristina Marcondes, que atuaram no suposto esquema de compra das normas legais e contrataram uma empresa do filho mais novo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por R$ 2,4 milhões.

Luís Claudio Lula da Silva não está entre os indiciados. As investigações relacionadas a ele serão aprofundadas pela Polícia Federal.

A lista de indiciados ainda inclui executivos da Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, e da MMC Automotores - que fabrica veículos Mitsubishi no Brasil -, Paulo Arantez Ferraz e Eduardo Souza Ramos.

Os lobistas José Ricardo da Silva e Alexandre Paes dos Santos; além de Lytha Battiston Spíndola, ex-secretária executiva da Camex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e de dois filhos dela.

O ex-servidor do Senado Federal Fernando Cesar Mesquita, que foi porta-voz do senador José Sarney, também foi indiciado.

Todos os envolvidos negam qualquer envolvimento com a compra de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma com o objetivo de prorrogar incentivos fiscais para as montadoras de veículos.

As investigações da quarta fase da Operação Zelotes foram concluídas neste momento porque alguns dos investigados estão presos. Novos inquéritos serão instaurados.

O inquérito foi encaminhado na terça-feira, 24, ao Ministério Público Federal.

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