PF: "[o nome] foi escolhido em razão dos investigados afirmarem que as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los" (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de novembro de 2020 às 09h22.
Formando uma força-tarefa para combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a Polícia Federal e Polícia Civil de São Paulo deflagraram na manhã desta quarta-feira, 25, a Operação Black Dolphin. Agentes cumprem 219 mandados de busca e apreensão em quatro Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Segundo a PF, a ofensiva tem como objetivo localizar arquivos digitais compartilhados na Deepweb , "palco de atividades ilegais, onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil de forma a evitar a ação policial".
A corporação indicou ainda que o nome da operação, Black Dolphin em referência a uma prisão localizada na fronteira com o Casaquistão conhecida por abrigar presos condenados à prisão perpétua e "pelo rigor no tratamento dos detentos".
"[O nome] foi escolhido em razão dos investigados afirmarem que as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los; e que em razão de suas habilidades, somente a Colônia 6 Russa, conhecida como Black Dolphin, seria capaz de detê-los", registrou a PF em nota