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PF extradita para a Itália da Ndrangheta condenado por tráfico

Entrega do investigado às autoridades italianas ocorreu nesta quinta-feira

Operação de extradição contou com o apoio de agentes da PolÍcia Federal (Polícia Federal/ Governo Federal/Divulgação)

Operação de extradição contou com o apoio de agentes da PolÍcia Federal (Polícia Federal/ Governo Federal/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 26 de março de 2024 às 16h08.

A Polícia Federal (PF) comunicou nesta terça-feira, 25, a extradição de Vicenzo Pasquino, condenado por integrar uma rede do tráfico de cocaína no eixo Itália, Espanha e Brasil. Pasquino faz parte da máfia calabresa 'Ndrangheta', considerada uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo, informam a PF e as autoridades de Roma.

A entrega do investigado às autoridades italianas ocorreu na quinta-feira, 21. A extradição se deu a pedido dos promotores de Turim e Reggio Calabria. Pasquino é considerado pessoa de grande interesse para os investigadores do país europeu.

Pasquino foi preso pela Polícia Federal em João Pessoa, em maio de 2021, na mesma operação que deteve Rocco Morabito - o "rei da cocaína" de Milão. Condenado a mais de 100 anos de prisão por tráfico internacional de drogas e participação em organização criminosa, Morabito foi extraditado em julho de 2022, após o aval do STF.

A extradição foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal em dezembro de 2022, mas em fevereiro do ano seguinte o processo de entrega do peso às autoridades italianas foi suspenso em razão da pendência de finalização do pedido de refúgio feito por Pasquino.

A solicitação foi negada por unanimidade pelo Conare, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a autorizar o prosseguimento da extradição, em dezembro do ano passado.

No dia 5 de janeiro, o vice-procurador-geral da República Hindenburgo Chateaubriand Filho requereu a expedição do ofício para que o Ministério da Justiça iniciasse o procedimento de entrega de Vicenzo Pasquino. O pedido foi acolhido por Moraes, que instou o então ministro Ricardo Lewandowski a dar andamento à extradição.

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