Brasil

PF apreende helicóptero com meia tonelada de cocaína e prende dois

PF apreendeu cerca de meia tonelada de cocaína. Segundo a investigação, a organização criminosa buscava a droga no Paraguai e a levava para São Paulo

Polícia Federal: flagrante foi possível porque aeronave precisou abastecer (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal: flagrante foi possível porque aeronave precisou abastecer (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de abril de 2019 às 10h32.

Última atualização em 14 de abril de 2019 às 11h07.

São Paulo — A Polícia Federal em São Paulo prendeu duas pessoas na manhã de sábado, 13, envolvidas no tráfico internacional e que utilizavam aeronaves para trazer droga do Paraguai para o Brasil.

Após um ano de investigação, os federais conseguiram mapear o trajeto feito pelo grupo e prenderam em flagrantes os traficantes quando eles reabasteciam um helicóptero em um matagal na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

Durante a ação, batizada de Flying Low (voando baixo, em inglês), a PF também apreendeu cerca de meia tonelada de cocaína que era transportada pelo helicóptero. Segundo a PF, a organização criminosa buscava a droga no Paraguai e a levava para o estado de São Paulo.

A aeronave apreendida está avaliada em R$ 4 milhões. O flagrante foi possível, diz a PF, porque o helicóptero não tem autonomia para completar todo o percurso feito pelos traficantes e, por isso, era necessário realizar uma parada para reabastecimento.

Além de 20 policiais federais, a Flying Low teve o apoio aéreo do Comando de Aviação Operacional (Caop) da PF e da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Além da aeronave, a PF apreendeu armas, veículos e dinheiro em espécie.

Acompanhe tudo sobre:CocaínaPolícia Federal

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP