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PF: Empresa suspeita será notificada sobre óleo no Nordeste via Interpol

Uma operação da polícia e do MPF apontou o navio grego Bouboulina, da Delta Tankers, como o mais provável responsável pelo vazamento do petróleo nas praias

Manchas de petróleo: óleo já alcançou diversas praias do Nordeste brasileiro (Adriano Machado/Reuters)

Manchas de petróleo: óleo já alcançou diversas praias do Nordeste brasileiro (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 16h00.

Brasília — A empresa suspeita de ser a responsável pelo despejo de petróleo no litoral brasileiro será ainda notificada via Interpol para que possa se manifestar sobre as investigações a respeito do tema, afirmou nesta segunda-feira (4) o delegado Franco Perazzoni, da Polícia Federal.

Uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal apontou na semana passada o navio grego Bouboulina, de propriedade da Delta Tankers, como o mais provável responsável pelo derramamento. A empresa, entretanto, nega responsabilidades.

Segundo o delegado, na primeira fase da investigação, de caráter sigiloso, a empresa não foi contactada.

"Nesse primeiro momento, reunimos todos elementos possíveis sem qualquer alerta ao investigado", disse Perazzoni, ao participar de coletiva de imprensa em Brasília.

"A empresa vai ser notificada agora, já fizemos pedido via Interpol, vai tomar conhecimento do teor integral da investigação, vai ser solicitada, via Interpol, a apresentar documentos que ela alega ter. Vamos reunir elementos e avaliar", concluiu.

O navio, segundo as investigações, teria sido abastecido no Porto de José, na Venezuela, e zarpado no dia 18 de julho com destino à Malásia.

Mais cedo, também durante a coletiva, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, afirmou que não se sabe ainda a quantidade derramada do que está por vir.

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